Se sente que a parte que te falta encontra-se diluída no universo. Se tem saudade do desconhecido, e ao nada quer retornar. Se ainda pretende alcançar o pleno, o Tudo, o Neutro. Se a sede de saber o sufoca, siga-me e divida o que tem. Compartilhando o conhecimento, ampliamos o imaginado depositório primordial. Ja ouviu falar numa fonte inesgotável? Caminhamos lado-a-lado, Rumo à transformação.

Em busca de nossas raízes

19.03.11

 

É sabido que em muitas culturas, inclusive naquelas ditas primitivas,

existe a tendência de integrar noções aparentemente contrárias,

como por exemplo Yin-Yang

 (leia também http://omistico.blogs.sapo.pt/4254.html - sobre a cultura pré-hispânica).

Já a cultura pós-moderna Ocidental, baseia-se no dualismo, fragmentação e sofre do pior dos males:

 a arrogância. Enquanto muitas das nossas raízes (indígenas, africanas)

 tinham uma visão de mundo e homem multifacetada;

a influência cristã/católica acabou prevalecendo e com isso a diversidade que corre em nossas veias

 sofre de um “sufocamento” crônico, mas felizmente há em alguns contextos (artístico e religioso, por exemplo)

em que há a busca e valorização das nossas origens e daquilo que nos torna brasileiros.

 É triste ver pessoas tão “esclarecidas” ignorando nossa riqueza cultural

e valorizando apenas o que vem de fora, dos países ditos de primeiro mundo.

 Há, por exemplo, a religião umbandista que é tipicamente brasileira, recheada de histórias, rituais, etc,

que resgatam elementos da cultura negra, indígena, etc. e valoriza essas raças, essas vozes que são tão mal compreendidas,

 inclusive hoje há quem considere a umbanda “coisa de gente ignorante”,

mas é coisa que pesquisadores das sociedades “de primeiro mundo” já se atentaram para seu valor

e vêm estudando há algum tempo... Agora cabe a nós, brasileiros, olharmos para aquilo que nos constitui,

sem preconceitos, sem ignorância, e nos reconhecermos como um povo único e misto,

particularmente rico e grande nos mais variados sentidos.

 

 Um primeiro passo do caminho em busca de si mesmo, da sua espiritualidade é o contato com suas raízes mais primitivas,

não digo que para isso seja necessário entrar para uma religião, porque cada caminho é único,

mas para começar a caminhada é importante ver de onde partimos, qual a nossa origem, não apenas individual,

mas fazemos parte de uma história muito maior e ter consciência disso é só um primeiro passo.

 

Boa sorte filhos de marinheiros, índios, negros, espanhóis, portugueses, etc, e boa viagem filho do Brasil!

publicado por omistico às 07:46

ESPIRITUALIDADE

13.02.11

Mandala 1

 

 

 

Para Safra, psicanálista e professor do curso de psicologia da USP, todo ser humano é constituído como compreensão, buscando sempre um sentido para sua existência, sendo aberto para um outro dentro de si e um outro além de si.

 

Os diferentes caminhos em busca do transcendente, do inefável, de Deus podem ser compreendidos como espiritualidade, que costuma ser diferente da religião que se professa. Cada ser é único e sua busca pelo mais além é singular.

 

Sobre essa busca de si mesmo, auto-conhecimento, evolução espiritual, jornada da alma, processo de individuação, escada de jacó, desenvolvimento mediúnico, e tantas outras formas de falar sobre um mesmo assunto, tratarei aqui. Buscando utilizar diferentes formas de conhecimento, sem preconceitos ou julgamentos, para provocar reflexões sobre esse tema tão complexo e amplo.

Leia mais...

 

Jung (http://omistico.blogs.sapo.pt/1071.html)

A Grande Mãe (http://omistico.blogs.sapo.pt/3382.html)

Em busca de nossas raízes (http://omistico.blogs.sapo.pt/9537.html)

publicado por omistico às 23:30

Sou mandingueira viajo o pensamento enquanto o peito acelera

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