Se sente que a parte que te falta encontra-se diluída no universo. Se tem saudade do desconhecido, e ao nada quer retornar. Se ainda pretende alcançar o pleno, o Tudo, o Neutro. Se a sede de saber o sufoca, siga-me e divida o que tem. Compartilhando o conhecimento, ampliamos o imaginado depositório primordial. Ja ouviu falar numa fonte inesgotável? Caminhamos lado-a-lado, Rumo à transformação.

O Farol

16.05.11

 

Hoje tive vontade de badalar os sinos, Acorde!

 

para a Verdade que te segue

 

quis acenar, gritar, 

 

soprar.

 

 

 

publicado por omistico às 01:29

Quem procura acha na raíz de Jurubeba

12.04.11

Jurubeba

 

"Força baiana

força africana

vem cá, vem cá"

 

Jurubeba, planta do sertão

cura, mata e salva

selva

folha

recolhe

engole

 

inunda, afunda 

emerge

prende a respiração e sobe

não se perde

segue.

 

Jurubeba, Bêba Juru

raíz do mistério

som, luz e suor

só poder

Jurubeba

 

quem ser?

flor, raiz, remédio

esquece

assopra

vive.

 

Samba, levanda

sacode

não dorme

sonhe, sinta

respire.

 

suma.

 

assuma

Jurubeba, planta nobre do sertão

sua sina

assina teu nome, 

Jurubeba.

 

 

 

 

 

 

publicado por omistico às 01:36

Novo blog domistico

02.04.11

Confiram:

http://novashistorias.blogs.sapo.pt/

publicado por omistico às 02:15

Mais um barco criativo...

29.03.11

(chargesuol)

publicado por omistico às 15:40

Cataclismas, transformação e escolhas

26.03.11

 

 

O homem começou seus primeiros passos rumo a modernidade

aprimorando sua capacidade de observação dos elementos naturais.

Essa capacidade de conhecer - através de um olhar atento -

alguns importantes ciclos da natureza permitiu, por exemplo,

o desenvolvimento da agricultura.

Ao contemplar de que maneira uma planta germina, brota, cresce e se reproduz,

nossos ancestrais iniciaram os primeiros processos de manipulação do ambiente.

No entanto, na busca de um controle desmedido do mundo que o cerca,

o homem ironicamente acabou perdendo sua capacidade de sintonizar-se com a natureza.

"Desenvolveu-se" tanto que quis brincar de Deus, controlando o fluxo das aguas,

por exemplo, apropiou-se de parte da energia vital dos rios

e transformou a sua vida numa sequência de comportamentos vazios e sem sentido.

Hoje, buscamos nos adequar à sociedade moderna, competimos por um emprego,

posição social, um lugar ao sol.

Mas esquecemos como era contemplar a natureza e nos distanciamos de nós mesmo

com tantas preocupações mesquinhas e pequenas.

Acredito que cataclisma naturais não são cobranças ou punições divinas

por querermos ser como deuses, embora nos faça lembrar o quão frágil somos,

são oportunidades de pararmos para pensar no rumo em que estamos,

onde queremos chegar e sobre as consequências de nossas escolhas.

É também um convite à transformação, oportunidade para revermos o que é ser Humano

e que humanidade queremos ser.

Queremos afinal viver num mundo em que convivem a miséria

e caprichos tecnológicos de última geração?

De um lado o que há de mais avançado em diferentes correntes científicas,

de outro compartilhamos as mesmas angústias por não nos sentirmos

plenos, inteiros e completos. Afinal o que nos falta?

Eu arriscaria dizer que nos falta principalmente a humildade,

falta sermos homens conscientes de nossas fragilidades

e em busca de uma comunidade mais simples, integra e justa.

E que nosso caminhar e escolhas sejam no sentido de nos transformarmos

em nossa melhor versão de nós mesmos,

ainda que não saibamos muito bem como,

se houver o verdadeiro desejo de evoluirmos, não tecnologicamente,

mas como homens - seres que fazem parte da natureza - e sem subjulgar qualquer outro ser

viveremos A transformação.

 

publicado por omistico às 06:24

Barco de papel

21.03.11

http://charges.uol.com.br/

publicado por omistico às 07:59

Acidez- O verdadeiro mal dos brasileiros

20.03.11

 

Esse post é para todas aquelas pessoas que vivem falando como o Brasil é um país atrasado, sem futuro, pobre, ignorante, acomodado, quente, sem cultura, e tantos outros absurdos...

É realmente "triste ver pessoas tão “esclarecidas” ignorando nossa riqueza cultural e valorizando apenas o que vem de fora, dos países ditos de primeiro mundo" (ler também http://omistico.blogs.sapo.pt/9537.html).

Nosso país tem sim uma herança complicada e questões básicas e difíceis de serem resolvidas, começando pela desvalorização de seu próprio povo...

Mas desde quando falar mal ajuda em alguma coisa? Primeira coisa: abram os olhos e vejam o que está na frente do seu nariz:

Atrasados? Qual é o ponto de referência adotado? EUA? É... não somos tão civilizados a ponto de achar que temos o dever de intervir ou “ajudar” em questões internas de países como o Iraque...

Sem futuro? Tem uns malucos por aí dizendo que o Brasil é o país do futuro, já que não é ‘amaldiçoado’ por ameaças ambientais como terremotos, vulcões, etc, nem alvo de terroristas, homens bombas, etc. e tem uns mais malucos ainda, os tais economistas, que dizem que o Brasil está tendo o maior avanço econômico dos últimos 24 anos (http://economia.estadao.com.br/noticias/economia%20geral,economia-brasileira-cresceu-7-5-em-2010--diz-ibge,not_57374,0.htm)

Sua maior pobreza então não seria a ignorância daqueles que ao invés de fazer algo para de fato mudar a realidade, ficam se remoendo em auto-piedade?

 E onde está a ignorância? No analfabeto? Pois saiba que uma das pessoas mais sabias que já conheci era analfabeta (ver http://omistico.blogs.sapo.pt/6863.html) e a inteligência e conhecimento podem estar nos lugares mais inesperados, desde que se tenha sensibilidade para ouvir!

Acomodado? Você tem idéia que quantas iniciativas populares, ações sociais têm surgido por aí e mudado a vida de inúmeras pessoas? Talvez você tenha que mudar seus círculos de amizade!

Quente? Sim, de afetos, de carinhos, de sensualidade, etc.

Sem cultura? Ah, faça-me o favor! Nem vou comentar...

Eu sou apaixonada pelo meu país! E se não mantivermos o foco apenas nos problemas, no que nos falta, e olharmos mais, valorizarmos o que temos, nosso potencial, o nosso caminhar será muito mais próspero, alegre e promissor!

 

publicado por omistico às 07:11

Encontros

19.03.11

 

Se encontro um pequeno castelo

em meio a prédios

e surpreendo-me ainda com o artesão que lá vive desde sempre;

 E se o simples artesão sonolento,

conta-me sobre seu avô construtor de castelos e de chapéus,

estaria eu sonhando?

 

Se sem querer deparo-me com o pequeno Ribeirão das Cabras

onde vive um velho garimpeiro

que conta-me sobre coqueiros, viagens e outras árvores.

 Estaria eu sonhando?

 

 A vida é mesmo um louco sonho

mas só se tivermos coragem para encará-la de peito aberto e olhos de criança

publicado por omistico às 23:34

Em busca de nossas raízes

19.03.11

 

É sabido que em muitas culturas, inclusive naquelas ditas primitivas,

existe a tendência de integrar noções aparentemente contrárias,

como por exemplo Yin-Yang

 (leia também http://omistico.blogs.sapo.pt/4254.html - sobre a cultura pré-hispânica).

Já a cultura pós-moderna Ocidental, baseia-se no dualismo, fragmentação e sofre do pior dos males:

 a arrogância. Enquanto muitas das nossas raízes (indígenas, africanas)

 tinham uma visão de mundo e homem multifacetada;

a influência cristã/católica acabou prevalecendo e com isso a diversidade que corre em nossas veias

 sofre de um “sufocamento” crônico, mas felizmente há em alguns contextos (artístico e religioso, por exemplo)

em que há a busca e valorização das nossas origens e daquilo que nos torna brasileiros.

 É triste ver pessoas tão “esclarecidas” ignorando nossa riqueza cultural

e valorizando apenas o que vem de fora, dos países ditos de primeiro mundo.

 Há, por exemplo, a religião umbandista que é tipicamente brasileira, recheada de histórias, rituais, etc,

que resgatam elementos da cultura negra, indígena, etc. e valoriza essas raças, essas vozes que são tão mal compreendidas,

 inclusive hoje há quem considere a umbanda “coisa de gente ignorante”,

mas é coisa que pesquisadores das sociedades “de primeiro mundo” já se atentaram para seu valor

e vêm estudando há algum tempo... Agora cabe a nós, brasileiros, olharmos para aquilo que nos constitui,

sem preconceitos, sem ignorância, e nos reconhecermos como um povo único e misto,

particularmente rico e grande nos mais variados sentidos.

 

 Um primeiro passo do caminho em busca de si mesmo, da sua espiritualidade é o contato com suas raízes mais primitivas,

não digo que para isso seja necessário entrar para uma religião, porque cada caminho é único,

mas para começar a caminhada é importante ver de onde partimos, qual a nossa origem, não apenas individual,

mas fazemos parte de uma história muito maior e ter consciência disso é só um primeiro passo.

 

Boa sorte filhos de marinheiros, índios, negros, espanhóis, portugueses, etc, e boa viagem filho do Brasil!

publicado por omistico às 07:46

PENSAMENTOS ESCRITOS

18.03.11

 

Escritos, pensamentos, reflexões, poesias

tudo junto, misturado,

os assuntos mais diversos inesgotados

o surreal, o novo e o velho

o aberto e dinâmico

 

Veja em:

 

Homenagem aos imortais do carnaval (http://omistico.blogs.sapo.pt/4980.html)

O carnaval de Zulu (http://omistico.blogs.sapo.pt/3867.html)

Ah, o carnaval (http://omistico.blogs.sapo.pt/2972.html)

Yasmim (http://omistico.blogs.sapo.pt/4444.html)

Ossaim (http://omistico.blogs.sapo.pt/425.html)

Encontros (http://omistico.blogs.sapo.pt/10257.html )

publicado por omistico às 07:27

Sou mandingueira viajo o pensamento enquanto o peito acelera

pesquisar

 

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